quarta-feira, novembro 25, 2009

Do gramado para o bar. Do bar para o gramado


Desde setembro estou fazendo um curso na Perestroika sobre futebol, cujos pilares são a gestão, jornalismo e preparação técnica. Assim que começou, me coçei para vir aqui e escrever sobre as aulas. Tive aula com Falcão, Dunga, João Paulo Medina e, ontem, com Amir Somoggi. E eis que, após a aula de ontem, resolvi vir aqui postar.


A aula, de fato, era digna de tal atenção, pela qualificação do palestrante em questão, Amir Somoggi. Mas lhes confesso que estou escrevendo pelo pós aula. De maneira curta, grossa e direta: ontem à noite tomei um drago com duas das pessoas que mais entendem de futebol no país. Pelo lado de gestão e de jornalismo esportivo. De quebra, ainda conheci melhor meus colegas, o quanto cada um deles sabe e a história especial de cada uma dessas pessoas que chegou até ali. E o caminho de nenhum de nós está encerrado, ele apenas começou.


Falamos isso com a mesma serenidade e paixão com que Amir Somoggi e Nando Gross falavam sobre assunto. Bebendo ou jogando sinuca, ou só comendo batatas fritas. A leveza com que falaram de um assunto do qual têm tanto conhecimento me fazem pensar que as maiores certezas não são assim tão sérias. Ou melhor, tão difíceis de compreender.


O futebol é um terreno tão incerto quanto a vida,. Você pode ou não enriquecer com isso. Você pode ou não tirar seu sustento disso. O time que você torce pode ou não ser campeão. O juiz pode ou não errar. Os dirigentes podem ou não fazer cagadas. Os jogadores podem ou não ser mascarados. Pontos corridos pode ou não ser mais legal que mata-mata. Enfim, nos restam mais dúvidas que certezas. Talvez por isso esses caras, que admiro e que ontem estavam conversando comigo e meus colegas num bar, estudem tanto e acompanham diariamente o assunto. Porque nunca teremos certeza nesse terreno incerto, mas as poucas certezas é o que nos diferenciam.


Por isso escrevo sobre essa aula. Da qual tenho muitos números a lhes apresentar. E o farei. Começo rechaçando a tese de que o Grêmio é mais pobre que o Inter. E pensar que esses números foram só o começo da aula de ontem...

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