Anna By Anna - De modelo à toda Terra...

Como de praxe, estava navegando pelo orkut nesta noite. Mas antes que digam que estava vadiando, fiquem sabendo que estou fazendo um trabalho sobre o site. Só que volta e meia dou uma passeada. E numa dessas encontei uma comunidade que me chamou a atenção , "amo o Inter e não sou Gaúcho".

Falava de pessoas que nasceram nos mais diferentes lugares do Brasil e são coloradas. Havia um tópico de encher os olhos, de como pessoas viraram coloradas. E muitas, quase metade das pessoas não são de família gaúcha. Pessoas que tornaram-se coloradas por opção

Tinha um que era palmeirense e viu um jogo do Inter, se impressionou com a raça do time e com a torcida vibrante e de imediato fez comparações. Ele conta que o fascínio foi tanto que passou a pesquisar sobre o time e se identifcou, lá pelas tantas ele tomou corag em e comunicou ao seu pai, palmeirene fanático que tinha se tornado colorado.

Olhando o perfil dessas pessoas, chama a atenção que a paixão do Inter despertou em muitos a paixão pelo Rio Grandedo Sul. Encontrei paulista com hino do Rio Grande do no seu profile, mineiro combinando com amigos encontro num bar para assistir o grenal, capixaba com comunidade reverenciado o chimarrão, parananense saudando as mulheres gaúchas, e por aí vai.

Vejam meus amigos, o Rio Grande do Sul desperta paixões e admirações como se fosse um país. E que outro estado brasileiro tem uma cultura que impressiona e encanta, ou até incomoda tantas pessoas? Porque, não querendo dizer que somos melhores ou piores que qualquer outro brasileiro, mas o fato é que temos uma tradição do tamanho de um país.

E vem um idota de um jornalista esportiivo a dizer que gaúcho quer ser argentino?!Senhor Paulo Morsa, nossa cultura é do tamamho de um país, não precisamos babar o ovo de outro. Se o senhor nos acha parecidos com argentinos, é uma impressão sua, não um indício de que buscamos isso. Esse referido babaca disse que afirmou isso por conhecer muitos gaúchos. Para afirmar isso deve-se conhecer a história do Rio Grande do Sul. História essa que pessoas que nunca pisaram aqui,gente sem nenhuma ligação sanguínea com o estado conhece e até admira, como os caso citados aqui.

Isso sem falar que gaúchos fora do estado continuam a preservar suas tradições, como faz qualquer pessoa quando sai de um país. Somos um Estado e pouco importa se isso um dia vai mudar. Temos o peso cultural de um país.

E quem tem a alma farroupilha não precisa da alma castelhana. Ou para não parecer provocação, quem tem a tradição gaúcha não precisa da tradição argentina. Sou mais Anita Garibaldi que Eva Peron. Sou mais Piratini que Casa Rosada. Sou mais Porto Alegre que Buenos Aires. Sou mais Falcão que Maradona. E digo mais, sou mais Kenny Braga que Paulo Morsa...ah ele não é argentino? Tudo bem, não me serve igual...

Obs: Anita Garibaldi não nasceu em Snata Catarina, mas faz parte da história gaúcha e lutou com as tropas na revolução Farroupilha. Falcão também não nasceu aqui, mas cresceu no RS, aqui mora e constituiu família. Fez história no futebol ao jogar no Inter.