O historiador inglês Arnold Toynbee dizia "O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam".
E muita gente não gosta. Outros tantos, não apenas detestam, como, mantêm distância considerável deste "campo de discussão". Há quem prefira artes, outros curtem religião, e tem gente que gosta mesmo de futebol. Ah, quem gosta de futebol pode ficar completamente alienado a política. Certo?
O Internacional consagrou-se Campeão do Mundo em dezembro do ano passado. No dia 3 de janeiro, o presidente Fernando Carvalho "passava a faixa" para seu ex vice de futebol Vitorio Píffero. E no cargo deste assumiria Giovanni Luigi. Mantido o mesmo grupo no poder. Nada mudaria no time... As contratações no primeiro semestre são desastrosas: Cristhian, Luciano Henrique, Magal e Jorge Luís. Sai Abel Braga e entra Alexandre Gallo. O novo homem do futebol, Luigi, era quem cuidava das contratações. O semestre dentro de campo foi: eliminação precoce da Libertadores, sétimo lugar no Gauchão, no começo do Brasileirão o time chegou a estar três pontos apenas a frente da zona de rebaixamento. Cogitou-se a volta de Carvalho, o cargo de Luigi chegou a ficar ameaçado. Chegam novos reforços: Guiñazu, Orozco, Sorondo, Magrão. Sai Pato, volta Nilmar. Sai Gallo e volta Abel. (Que na reestréia ganhou do Goiás de 1x0 ). O time encerra o Campeonato Brasileiro classificado para a Sul americana e quase passou o rival, mesmo tendo perdido os dois grenais. Os torcedores, que antes queriam a cabeça de Píffero e Luigi, terminam 2007 otimistas para o próximo ano.
O Grêmio obteve a vaga para a Libertadores no ano seguinte à volta para a série A. Ganhou gauchão e foi vice da Libertadores. Quinze dias depois, o presidente do Grêmio anuncia que vai renunciar e tenta impor o nome do ex-governador Antônio Britto para o seu lugar. A torcida rejeita. Odone fica. Em breve teriam eleições, e Odone decide se candidatar. O ataque do time não faz gols no Brasileiro, o time obtém péssimos resultados fora de casa. Os jogadores contratados no inicio do ano, Schiavi e Amoroso são dispensandos. O Grêmio terminará o Campeonato sem a vaga à Libertadores, apesar de ter rondado o G-4 durante toda a competição. O grupo de Odone ganhou as eleições com mais de 60%, mas ele está perto de renunciar para ocupar a presidência da empresa que cuidará da construção do novo estádio gremista.. O novo técnico é uma aposta. Jogadores chaves vão sair e o futuro do time é uma incógnita. A nova direção também.
Pegando carona nas palavras de Bertold Brecht, eu diria que" O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política"... porque gosta mesmo de futebol...
E muita gente não gosta. Outros tantos, não apenas detestam, como, mantêm distância considerável deste "campo de discussão". Há quem prefira artes, outros curtem religião, e tem gente que gosta mesmo de futebol. Ah, quem gosta de futebol pode ficar completamente alienado a política. Certo?
O Internacional consagrou-se Campeão do Mundo em dezembro do ano passado. No dia 3 de janeiro, o presidente Fernando Carvalho "passava a faixa" para seu ex vice de futebol Vitorio Píffero. E no cargo deste assumiria Giovanni Luigi. Mantido o mesmo grupo no poder. Nada mudaria no time... As contratações no primeiro semestre são desastrosas: Cristhian, Luciano Henrique, Magal e Jorge Luís. Sai Abel Braga e entra Alexandre Gallo. O novo homem do futebol, Luigi, era quem cuidava das contratações. O semestre dentro de campo foi: eliminação precoce da Libertadores, sétimo lugar no Gauchão, no começo do Brasileirão o time chegou a estar três pontos apenas a frente da zona de rebaixamento. Cogitou-se a volta de Carvalho, o cargo de Luigi chegou a ficar ameaçado. Chegam novos reforços: Guiñazu, Orozco, Sorondo, Magrão. Sai Pato, volta Nilmar. Sai Gallo e volta Abel. (Que na reestréia ganhou do Goiás de 1x0 ). O time encerra o Campeonato Brasileiro classificado para a Sul americana e quase passou o rival, mesmo tendo perdido os dois grenais. Os torcedores, que antes queriam a cabeça de Píffero e Luigi, terminam 2007 otimistas para o próximo ano.
O Grêmio obteve a vaga para a Libertadores no ano seguinte à volta para a série A. Ganhou gauchão e foi vice da Libertadores. Quinze dias depois, o presidente do Grêmio anuncia que vai renunciar e tenta impor o nome do ex-governador Antônio Britto para o seu lugar. A torcida rejeita. Odone fica. Em breve teriam eleições, e Odone decide se candidatar. O ataque do time não faz gols no Brasileiro, o time obtém péssimos resultados fora de casa. Os jogadores contratados no inicio do ano, Schiavi e Amoroso são dispensandos. O Grêmio terminará o Campeonato sem a vaga à Libertadores, apesar de ter rondado o G-4 durante toda a competição. O grupo de Odone ganhou as eleições com mais de 60%, mas ele está perto de renunciar para ocupar a presidência da empresa que cuidará da construção do novo estádio gremista.. O novo técnico é uma aposta. Jogadores chaves vão sair e o futuro do time é uma incógnita. A nova direção também.
Pegando carona nas palavras de Bertold Brecht, eu diria que" O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política"... porque gosta mesmo de futebol...
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