O acidente do avião da TAM, em São Paulo, mexeu com o país. Foi uma das maiores tragédias do mundo, e pelo menos previsível, a ampla cobertura dada pela imprensa, sobretudo pela televisão. Assisti através dos veículos da RBS e Globo as primeiras informações. No ínicio assistia para entender do que se tratava. Passado o choque dos primeiros minutos e a certeza de quem estava ou não no vôo, eu queria entender o que causou tamanho acidente. E fiel, via todas as noites o Jornal Nacional. Assistia também os telejornais do meio dia e da noite. Mas eu estava quase seca de tanto chorar vendo o sofrimento das famílias. E quase chorei junto cada vítima. Que a cada notícia era vitimada mais uma vez, tamanha a "cobertura". Mas quase seca de tanto chorar, ainda não entendia se o avião caiu porque a pista estava molhada, como se disse incialmente, ou se a TAM falhou. Ou os dois. Não entendia também o quão esse problema é comum ou não. Mal entendia o que era um reverso e todo mundo falava no tal bicho. Mas o que eu mais queria saber a tevê não dizia. Aí troquei de canal. Vi o Marco Aurélio no Canal Livre da Band falando finalmente coisas que eu não sabia. Vi na Roda Viva da Tv Cultura questões técnicas que me ajudam a compreender uma pouco mais. E na verdade continuo procurando. Ainda não sei bem o que causou o acidente, mas percebo que jornalismo é diferente de sensacionalismo. Sensacionalismo é aproveitar o momento para alavancar a audiência. Ao custo do sofrimento e das superexposição de imagens de pessoas fragilizadas. Jornalismo é aproveitar a pauta do momento e gerar mais notícias. E notícias, a meu ver, servem mais à sociedade que o prazer mórbido do sofrimento alheio.
Um comentário:
Pautei o post de hj, percebeu? Ontem eu falei da TAM e hj tu seguiu a dica, oq eu to fazendo na RP mesmo? Devia ser era chefe de redação isso sim!!!!
E quanto ao post: sensacionalismo barato e de muito mau gosto esse dos nossos meios de comunicação, salvo raras exceções!
Bjobjo
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