quinta-feira, dezembro 28, 2006

14/12/2006 - City Tour em Tokio


No dia seguinte ao jogo fizemos um city tour por Tokio(Torre de Tokio na foto). Na capital fica a sede do governo, o "Congresso" japonês e o Palácio Imperial. Antes de Tokio a capital era Kioto. O Japão tem um imperador, um primeiro ministro e o parlamento. A sucessão passa de pai para filho e só homens da podem assumir. Por isso o nascimento de um menino na família imperial foi motivo de festa para o país. O atual imperador, Hakito, foi o primeiro nobre a se casar com plebeu. A princesa Mitiko virou nobre. Mas no caso de uma mulher se casar com plebeu, ela perde o título. Foi o que aconteceu com a filha de Hakito e Mitiko, a ex-princesa Nori. O atual imperador é o 120° da história japonesa. Estima-se que o país gaste cerca de 6 milhões de doláres por ano com a família imperial, por isso já há jovens que defendem o fim do sustento da monarquia com as riquezas do país. O primeiro minsitro atualmente se chamar Aber. No passeio além de passarmos pelos arredores do Palácio Imperial, que é cercado por um fosso, prefiro chamar de lago com patinhos e tudo o mais,e tem vários acessos. Os japoneses economizam espaço com tudo, menos quando se trata de sua história, o Palácio Imperial e todos os Santuários têm muito espaço ao redor, e ficam dentro das cidades. Conhecemos o Santuário Xintoísta de Meiji. Logo na entrada Havia uma parede cheia de barris de sakê(vazios). Esses barris são presentes aos deuses e foram doados ao santuário por empresas. A guia me garantiu que estava inscrito em cada barril o nome da empresa doadora. Obviamente que eu não conseguia saber o que estava escrito nos barris, fosse apenas por minha leitura. Há uns limpadores do jardim, que carregam cestas do seu tamanho. Tudo bem que japoneses não tem estatura muito elevada, mas o cesto para as folhas secas era realmente grande. O pórtico de entrada do Santuário era feito com madeiras de 1500 anos. E para entrar há necesssidade de uma purificação espiritual com água. Há canequinhas onde lavamos a mão esquerda, a direita e a boca. Depois podemos fazer o pedido. Pra fazer um pedido, jogamos uma moeda, batemos duas palmadas, fazemos duas reverêncioas, fazemos o pedido e por fim mais um reverência. Pedi para o Inter ser campeão do mundo. E acho que todos os membros da excursão tiveram a mesma idéia. Depois acompanhamos um rito. Um homem batia num grande tambor para chamar os mestres. O tambor recebe o nome de Yun e marca o ínicio do rito. Para finalizar toca-se uma campanhia chamada de Yan. Sim, Yun e Yan, o símbolo aquele, o equilíbrio, a plenitude. Depois fomos a uma entrada do Palácio imperial, onde tinha a estátua do Samurai Manashigu Kushinor ( acho que se escreve assim) que morreu para salvar a vida do imperador, no século XIV. A estátua está posicionada de forma a parecer que o samurai protege o Palácio.Aqui vimos uma cena bizarra. Uma coisa típica, soldados correndo e gritando aquelas coisas de milicos.Uma coisa cotidiana não fosse o fato de que eles gritavam em japonês obviamente. Para nós brasileiros soou no mínimo estranho para não dizer engraçado. Enfim, um pouco da cultura japonesa. A próxima parada foi no templo Budista de Asakusa, o mais antigo de Tokio. Havia muitas referências a deusa Kannon, deusa budista da misericórdia. Havia um caldeirão com o símbolo da regeneração que lembra um pouco a suástica nazista. Mas tal símbolo é muito mais antigo que a suástica. No Japão a população é basicamente xintoísta e budista, a maioria das pessoas mescla essas duas religiões. Estima-se que 1 % da população seja católica. Os deuses do xintoísmo recebem o nome de Kami. Fizemos compras nas lojinhas próximos a esse último santuário. Na lojinha que eu fui eram japonesas que atendiam. Elas eram rapidinhas e não falavam nada de inglês. Custei a entender o mecanismo delas, mas no fim consegui efetuar com sucesso as compras.

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