segunda-feira, setembro 04, 2006

Pseudo soneto das promessas

Eu prometo ser fiel
e crer na ilusão de que também serás
Prometo desencanar
e viver sem cobranças
E por falar em cobranças,
não me irritarei com as tuas.
Mas quando sentir raiva,
prometo demonstrá-la intensamente
Expressarei também,
e com mais zelo e sempre e tanto,
meu amor.
Prometo amar
tanto quanto a paixão me permitir
E prometo não me desapaixonar
fácil, como faço por aí
Porque não fugirei do que sinto.
Prometo não fugir de ti,
isto é claro,
senão fugires de mim
Se ficares por perto,
nem sempre,
que até a saudade de ti é boa,
mas se ficares por perto
fique comigo sempre que eu desejar.
E que tu desejes sempre.
E quando estiver comigo,
estejas de corpo, mente e coração
Porque prometo assim estar
Prometo sorrir pra ti
e procurar teu ombro
quando quiser chorar.
E falar sem pensar,
se tu prometeres que vais gostar
Prometo driblar o tempo
e multiplicar minhas horas,
se preciso for,
para te ver,te sentir,
assim como provei e gostei.
Prometo cumprir todas estas promessas.
A ti basta me deixar fazê-lo.

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